Vila, meu primeiro dia
Fui malhar novamente, sai apressando quase de sapatilha
saia curta e meia fina nem olhei em cada esquina.
Me perdi e fui parar numa ruela, e comecei a ver as casas então as ruas não tinham saida estava virando um labirinto.
Escutei então um movimento porque tudo era silêncio, entrei numa porta de garagem aberta muitos homens estavam ali, percebi era uma oficina mas carros não tinham ali. Logo fecharam a porta da garagem e um bigodudo veio em minha direção agarrou o meu braço e disse:
_ Ela sera a refeição, ambos riram do momento e da minha aflição.
Eu olhava e percebia que ali não sobrevivia, muitos sorriam e meu coração não sentia, gemia.
Um cidadão então disse larguem ela, e na melhor opção abriram a porta e sai correndo antes que se arrependessem da ação. Cai em labirintos onde a porta estava aberta, uma mulher na janela me espiava e perguntei:
_aonde é a saída?
Ela se escondeu e não respondeu.
Ao sair daquela casa vejo um confronto meninos magrelos armados jogavam granada em outro grupo de meninos, vindo em minha direção. Foi ai que percebi umas moças estavam ali se defendendo também, suas roupas muitos curtas quase seminuas tentando se esquivar desse momento.
Me chamaram para ir com elas, como não tinha opção fui.
Mais um grande carro chegou, e homens de capacete saltaram e o confronte intensificou, nossa unica defesa ali era um MURO, muro que aos poucos desmanchou, Corri na direção deles e sorria aliviada, eles me acenavam pra ficar ali deitada. Os meninos sumiram naquela encruzilhada, e as essas alturas a imagem eu já estava quase apagada.Perguntaram o que fazia naquela quebrada, eu dizia eu dou de ballet, foi meu ultimo dia aqui.
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